O EMI Group afirmou neste domingo (21) que não vai vender seus estúdios de gravação em Abbey Road, em Londres, depois de relatos da imprensa de que o local, famoso por ter sido usado por artistas como os Beatles, tinha sido colocado à venda. A EMI informou que rejeitou uma oferta pelas instalações no ano passado e que está negociando um projeto para revitalizar os estúdios, que envolverá "substancial injeção de capital".
"Em meados de 2009 nós recebemos uma oferta por Abbey Road no valor de 30 milhões de libras, mas ela foi rejeitada porque acreditamos que Abbey Road deve permanecer sob controle da EMI", disse a gravadora em um comunicado. "A EMI confirma que está realizando discussões preliminares para revitalização de Abbey Road com terceiras partes interessadas e apropriadas", acrescentou. Na semana passada, o jornal britânico Financial Times afirmou que Abbey Road poderia ser vendido como tentativa da EMI de melhorar suas finanças. Entre outros grupos famosos que gravaram nos estúdios de Abbey Road estão Radiohead, Blur e Pink Floyd.
A EMI revelou recentemente que precisa de mais de 100 milhões de libras (quase R$ 290 milhões) para não desrespeitar seus acordos bancários com seu credor, o Citigroup. O compositor britânico Andrew Lloyd Webber chegou a demonstrar interesse na compra dos estúdios de Abbey Road, em Londres, informou o site de notícias da rede de TV britânica BBC. Webber, de 61 anos, teve a maior parte de seus musicais gravados nos estúdios, entre eles o clássico “Jesus Cristo superstar” e “Love never dies”, sua continuação para “O fantasma da ópera”. A divulgação da venda dos estúdios provocou muitos protestos. O ex-Beatle Paul McCartney manifestou esperança de uma salvação para o prédio, enquanto a National Trust, associação que administra os edifícios históricos da Grã-Bretanha, anunciou que estuda a possibilidade de adquirir o imóvel.
Fontes: G1 e AFP
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